sabato, ottobre 02, 2004

Ponta Negra

Em tempos como esse em que na minha lousa que comprei há um ano eu escrevia bom dia e lembretes de compromissos e hoje está escrito (há uns 2 meses): PAGTOS - Sil / Vitor / Ipva / Seguro / Cartão / Aluguel - tudo com as respectivas datas de vencimento e valores, ficam ainda mais gritantes todas as coisas que quero fazer que demandam $$. Me lembro da última viagem à Ponta Negra, tinha acabado de receber de um trampo e reservei uma porcentagem pra esse fim. Bom, nessas horas, é contar com os amigos que te arranjam ingressos pra assistir coisas boas, como o show do Carlos Careqa e o Philips Music Festival (esse cara chamado Manecas Costa e a banda dele são fantásticos... desde o Fela Kuti não assisto show tão animado). Mas voltando à Ponta Negra (...quem me dera...), quem já foi vai gostar desse post. Ponta Negra têm uns personagens: os cachorros, as crianças, o Lelei, entre outros. Das crianças acho que todos conhecem a Tuani. Menina especial essa, muito sucinta ao falar, como quase todos de lá. Eu tinha levado o MD pra gravar uns sons pra alguns trabalhos e gravei alguns extras também. Entre eles o som dessas fotos, que tiramos antes de ir pra cachoeira. Saudades...

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lunedì, settembre 27, 2004

Sonhos

Acho que todo mundo já sonhou com música. É dífícil de acontecer comigo. A penúltima vez foi há mais de um ano, em que uma banda enlouquecida tocava numa balada escura. O som lembrava o Arrigo Barnabé no Clara Crocodilo (clique pra ouvir um pedacinho), misturado com a Scrutinizer, (clique pra ir pro site deles) que toca Frank Zappa. Música initerrupta e densa, pra caracterizar mais fielmente, mas numa balada, com pessoas em movimento. Nada de teatro. E o palco era no alto, quase que uma passarela técnica.

E a última vez foi na semana passada. Uma rádio de rock, tipo Brasil2000 fazia um festival de bandas, que competiam entre si com músicas, pra serem votadas pelo público. Dentre essas bandas tinha a dos meus amigos, Bel, Sil, Pedrinho e Pipo, com o nome original ligeiramente alterado pra Transporte-K. E a música lembrava o som do Cardigans, mas com a voz do cara do Cake, cantando em inglês. Vou gravar mais ou menos o pedacinho que consegui guardar na cabeça, que seria talvez um refrão.

música do sonho

Mosteiro de São Bento

Hoje fui assistir um amigo que solou Vivaldi ao violão acompanhado de uma camerata (pequena orquestra de cordas). O conheci no Festival de Música de Ourinhos, em julho. Tenho intenção de realizar um trabalho com ele, que seria o duo de cello e violão. O interessante é que o concerto foi hoje, segunda feira, ao meio dia e estava lotado. E eu procurando as justificativas, a cada último domingo de todo mês, quando toco com a orquestra jovem, pra nenhum amigo aparecer. As famílias em geral vão, mas é a mesma coisa com quase todos os instrumentistas. As pessoas dizem que vão, aí depois fica muito cedo. 11:00 da manhã é um horário incoveniente pra quem tem só um dia especial pro descanso eterno. E não é uma crítica pontual, é mais uma constatação. Talvez eu também não fosse, porque sempre tem balada no sábado à noite e aí o corpo pede arrego. E olha que eu tenho que estar lá no São Pedro às 9:00, engravatado e afinado... acordar domingo às 8:00 é uma experiência única, de ver São Paulo suspirando, se espreguiçando e te dizendo bom dia.

Semana que vem tem um trio para piano, violino e cello, com Raiff Dantas no cello lá no Mosteiro. Hoje pensei duas, três vezes, mas é um chute na nossa rotina e vale a pena, se não se tem compromisso ou trabalho, pegar um metrô e passar por lá. Além de ser linda a Igreja e, chegando cinco minutos mais cedo, dá pra ver o final da missa.