sabato, ottobre 30, 2004

Obrigado

Coisa constante no dia a dia é dizer "obrigado" após ser atendido pra tomar um café ou coisa do gênero. No meu dia a dia, há tempos percebo que em boa parte das vezes não recebo de volta um "de nada", ou "por nada" ou coisa que o valha. Quase sempre fico incomodado. Isso há anos. E recentemente pensei que talvez eu é que estivesse dizendo "obrigado" num volume muito baixo, que não conseguiria penetrar na atenção do atendente que, em geral, se volta a muitas funções ao mesmo tempo. Ainda não consegui, por falta de costume, dizer "obrigado" num volume planejado, bem de acordo com o ruído ambiente e com o estado do atendente. Daqui a algum tempo vou constatar o quanto a falha é minha e o quanto as pessoas realmente não estão de bem ao longo do dia.

venerdì, ottobre 29, 2004

O Peso da Minha Casa

Estive, durante os meus últimos dias, de mudança. Do meu ap, em que morei 13 meses, pruma casa, em que morarei mais alguns. Aí que nos 4 cômodos da minha casa tinha tralhas e mais tralhas, além de algumas coisas úteis. E quando veio o caminhão carregar tudo perguntei qto peso ele levava. "Umas 2 toneladas, no máximo" disse o motorista. "Isso, contando o baú, que pesa uns 500 quilos", completou.

Durante o trajeto, em que o caminhão foi me seguindo, vagarosamente, por ser um daqueles caminhões pequenos e estreitos, adaptados a um baú mais largo que o corpo, pensei no peso das minhas coisas, dos meus objetos: de um enfeite de arame a um caixote cheio de louças. E penso, agora, no peso da minha consciência, que carrego o dia inteiro comigo e cuja tara* ainda não calculei.

*peso do prato vazio na balança

Post Scriptum: sinceramente eu esperava um pouco mais desse texto.